sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Fernando Pessoa - Nunca fui um bem-amado

O presente e o passado são duas coisas distintas.

Por mim lembrado, por mim escrito, por mim passado.

A alma me deu, a alma me leva.



Assim eu escrevi todos os meus poemas, são feitos pela escrita que a alma me ensinou, ensinar aos outros aquilo que sou.

Eu sou um poeta, um poeta que escreve os poemas com amor vindo da alma, faço lembrar os meus poemas que me ensinaram, que me deram força, entusiasmo de tanto escrever e ensinar todos os outros a caminhar.

Eu vivi na esperança de tudo encontrar no meu livro que eu escrevi com o meu nome, sempre a falar, falei e lembrei sempre na intenção deixar um dia ficar para que todos fossem ler, pudessem ver o meu nome sempre no meio de todas as palavras que me deram, para que um dia vós, todos aqueles que queiram seguir os meus poemas ditos com alegria e sofrimento.

Por vós agora reconhecidos e tão desprezado por outros eles foram, nunca acreditaram naquilo que sou e que sempre mostrei ser, um poeta que escreve as histórias do meu tempo por mim vividas, por mim lembradas e nunca, nunca as deixarei esquecer.

Poeta fui, tudo o que escrevi, sempre ajudado por outros que me deram a entender para que pudesse escrever, minhas mãos pegaram e me deram a força que sempre tive e o reconhecimento divino de poder escrever as obras que deixei para os mais crentes e aqueles menos crentes as pudessem ler, pudessem contar e pudessem com elas todos ficar.

Ficai agora com esta mensagem, um poema escrito por mim neste momento vos deixo com a lembrança de um dia voltar e trazer uma outra mensagem com outro poema para juntar a todos os outros que eu deixei ficar.

Fernando Pessoa, por este nome sempre fui tratado, nunca fui um bem-amado, sou eu agora lembrado por vós e por outros como vós, e não, não vou deixar passar este tempo em vão, vou dar a minha sabedoria a outros para que a possam colocar no seu devido lugar.

Aqui estou eu mais uma vez e vamos daqui para a frente dar o meu conhecimento para mostrar que deste lado ainda tenho o mesmo poder de escrever e de deixar ficar a minha obra. (061210)

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