terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Padre Américo – A âncora da vida

A âncora da vida é aquela que nos agarra, mas a vida é aquela que nos dá força.

A âncora da vida é aquela que nos dá força, nos agarra à vida, nos faz continuar a viver e a dar aos outros a esperança de poderem caminhar como eu caminhei, passar o que passei, ajudar os que ajudei e a lembrar a todos vós, continuem a ajudar como eu vos tenho dito e feito, feito a vós, a dar-vos as forças que sempre vos dei, olhando para aquilo que fiz e que deixei ficar para todos os meus filhos que me procuravam e entravam naquela porta e naquele lugar onde os acolhia, onde os abraçava e onde a fome lhes tirava, com respeito, com amor e com dedicação, aceitava a mão e deles homens fazia, uns ficavam, outros não e assim foram os que ficaram, criados com amor, lhes dei muito de mim distribui por eles aquilo que o Pai me deixava, dar-lhes amor, alegria e o que podia, só pensava que um dia, que um dia, e que esse dia iria sofrer quando eu não pudesse lhes dar a mão, lhes dar a força, os acabar e lhes comunicar a eles, dizendo por palavras que o caminho da verdade era o caminho mais seguro para eles e faze-los caminhar como a água do ribeiro, com a pureza com que elas corriam e faze-los seguir sempre em frente e nunca se desviarem no caminho que lhes tracei e lhes deixei ficar.

Continuam abertas as portas, continuam as crianças a entrar, não da mesma forma como eram no meu tempo, mas o meu tempo já passou, entravam muitas, muitas, muitos deles neste momento já são homens, pequenos já não vejo como via, já há outras casas para os mais pequenos, na minha que deixei ficar, quando entram já são meninos, mas meninos já crescidos, já sabem o que querem, procuram um abrigo para poderem continuar a caminhada, lhes dá forças para os segurar, foi isso o que eu fiz e deixei ficar para eles a âncora da vida, a esperança de viver e de partilhar com eles a alegria de os ver crescer.

Aqui estou eu mais uma vez a vos lembrar que o amor é belo quando o partilhamos com os outros e lhes damos a eles a conhecer como é bom caminhar, como é bom viver e como é bom olhar para a frente e velos assim crescer. As obras que eles depois fazem com os filhos, que deles são, dão-lhes depois a eles o carinho que eu lhes dei, educação que lhes deixei, são eles os filhos sempre amados, são os filhos que tanto gosto de falar e de lhes deixar ficar a eles o amor, a força, e retirar-lhes a dor e o sofrimento que passaram, dar-lhes a fé e a esperança para continuarem o caminho e caminharem na luz e na verdade, para que um dia o Pai quando os chamar eles poderem seguir como eu segui a estrada divina que nos faz, que nos faz com que nós sejamos capazes deste lado falar para vós, comunicares e sempre, sempre que poderes passar, entrando aquela porta, falar de mim um pouco àqueles rapazes. Eu sou o padre Américo, mais conhecido por eles, pai Américo, um pai de muitos e lembrado por muitos.


Excertos do diálogo após a mensagem:

(…)

E ele acredita nas mensagens que vem do outro lado da vida?

Não.

Não está aberto a esse tipo de diálogo?

Não. Ele sabe que há uma força divina, e não foram treinados.

Ele sabe que há uma força divina?

Sabe, dessa força eles pensam que só através das orações e que para lá da vida já nada mais continua. As almas quando partem é para viverem o seu descanso e deixar ficar só as lembranças, mas nada disso é verdade. Deste lado, há vida ainda mais poderosa do que essa, mesmo vós calcando a terra, nós nada disso precisamos, vocês para caminharem têm que ter um chão firme, nós para caminharmos, temos que ter uma alma pura.

(…)

A ensinar os outros a compreender.

Não é fácil para muitos, compreenderem.

Só com uma prova, se calhar física.

Mas quem somos nós, mal não fazemos, a prova física maior que lhe podemos dar, é ensiná-los a caminhar. Ensinar-lhes que o caminho da verdade é por donde eles devem seguir, não só eles, todos vós, aqueles que me estão a ouvir, se querem dar-lhes prova melhor que aquela que vós fazeis é a prova melhor que podeis dar.

Nós deste lugar tentamos ajudar, mostrar-lhes a luz. A luz só pode brilhar quando a alma está pura, como nós estamos agora aqui a falar. A pureza é que faz com que eu e meus irmãos tenhamos que vos visitar e deixar ficar as tais mensagens, para que vocês possais passar e elas já passam e com uma corrente, a qual tu te podes imaginar, muitos já nos ouvem em vários lugares através das mensagens que divulgas e as fazes chegar, por pequenas que sejam têm o mesmo valor, às vezes quem muito fala, não penses que são as melhores. Uma palavra vinda só falando de amor, já retira muitas das vezes o mal, sofrimento e a dor. (300111)

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