
Fui criado humildemente e daí me tornei naquilo que sou e aquilo que vocês vêm, no presente dei, dei, distribui a palavra do Senhor por todos aqueles que me vinham ouvir e eu conseguia com eles distribuir, falar e dar o que vinha do alto, era a esperança de viver e de os ensinar que a alma sofre e nos faz sofrer. É como uma doença que vai e vem, que estamos preparados para a poder aceitar, nem tudo é mau, mas o corpo precisa de aprender com todas estas coisas de sofrer, faz parte do ser humano, temos que saber é distinguir o sofrimento do corpo e da alma. Curando a alma, nos ensina, depois dela curada, aprendemos a viver, com a alma doente, todo o corpo sofre e não conseguimos sequer o porquê do nosso sofrer. Com a alma pura, limpa, teremos mais vontade de viver e mostrar a todos os outros que somos o que somos e só temos valor por aquilo que somos, que fazemos e aceitamos as palavras que nos dão, que nos ajudam, que nos protegem e não se deixem confundir com o amor divino e com aquele que nos tentam enganar e nos dar a ocasião para nos poderem mal tratar.
Escrever páginas e mais páginas, livros e mais livros de nada adianta, com um simples jornal, deixa-lo passar, esvoaçar como um avião, que vai voando, voando e quando não consegue mais voar, vai espalhando página, mais página e elas vão esvoaçando e vão caindo como as sementes, caem e nos dão o sustento, aqueles que conseguirem ler e ouvir, só assim nos ensinam. Nem tudo o que vos dizem é bom, nem tudo o que vos fazem também, largai, pondo-vos à distância, por, pelo que vejo não é o momento melhor para poder juntar, com o mal que têm, eles querem dar, desviai-vos que a corrente não é boa, as sementes também, semeais noutro lugar, pode ser que um dia vocês conseguis escolher e dá-las depois aos que ficam, para que eles as possam semear, assim fizeram quem por vós olhou, tanto semeou, semeou e nada conseguiu colher, apenas foi dado o momento de convosco repartir, que a vida só é bela quando nos deixam caminhar para poderem sorrir, assim estive eu muitos anos à espera daquilo que me deram, para isso foi preciso sofrer e chegar onde cheguei, partir como parti e de ver que do alto a luz tem mais força e com esta luz eu posso ver os que me querem bem, os que estão a sofrer e aqueles que querem ser ajudados para poderem passar como nós passamos para este lado.
Viésteis aqui, me trouxeste a luz daqueles que já partiram, aqui estão próximos, aqui do meu lado, a luz me trouxeram foi aquilo que sempre me deram, com humildade. Colhiam e as traziam, sua cor como a luz, reflexo também, assim as flores traziam o brilho, aquelas que eram postas aqui pela tua mãe já à muiiitos anos, já lá vão mais de vinte, deixei ter essa luz que era aqui colocada, chegou a altura de os receber pelas mãos do seu filho que as vieram aqui trazer, a luz se iluminou e as flores se vão multiplicar para que mas possam trazer, não só para mim, mas a luz para todos nós, que nos encontramos aqui neste lugar.
Eu sou o padre Moura, tanto escrevi e deixei ficar obras, que uns leram páginas e mais páginas para ensinar a todos que a nobreza nos é dada, mesmo nascendo nós como eu nasci, na humildade e com muita pobreza, mas tinha o que era de melhor, tinha a alma pura, uma alma que nunca a deixei sofrer, curar a alma é mais difícil, depois da alma curada nos dá mais força e nos deixa viver e ajudar os outros a viver e a compreender que é uma missão que temos, é de ajudar a passar as mensagens que nós vamos deixando, para que nunca se possam esquecer que nós existimos. Como sempre, este lugar é divino e andamos todos à procura de poder entender, muitos não acreditam que deste lugar nós conseguimos ver, ouvir, falar e ajudar aqueles que mais precisam, é a missão que temos e é para aquele que estamos preparados para fazer. O Pai manda, o Filho obedece, é esta a missão.
É esta a mensagem que querias ouvir, aqui me tens, vou partir para que outros possam também pedir e nós vamos tentar distribuir por todos um pouco daquilo que nos ensinam a fazer. (130211)
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