
Parti e tudo deixei, reparti por todos aqueles que amei, assim fiz com pedaços de pão, que procurava poder distribuir por todos aqueles que mais necessitavam. O pão é o consolo, o aconchego, com ele se pode fazer várias coisas. Basta um bocado de pão para poder satisfazer todos aqueles famintos por mim passavam e eu com um bocado de pão conseguia satisfazer e dar-lhes a todos aqueles que me procuravam nos tempos mais difíceis. Distribuir faz parte daquele que ama o Pai.
Eu sentado na minha cama, olhando para o Pai, perguntava muitas vezes o que teria hoje que fazer, quando acordava nada tinha, quando saía aquela porta dizia: Pai! Ajuda-me, eu preciso de ter para distribuir mesmo que só tenha um pão. O pão é fartura, o pão nos dá a vida e o pão nos ensina como partilhar.Assim eu faço neste momento, reparto por todos vós o meu alimento igual ao que repartia quando me encontrava como vós. Neste lado, continuo a repartir a todos aqueles que em mim acreditam e me queiram ouvir. Reparto as palavras, afeto, humildade, amor e caridade, é tudo que eu posso dar e distribuir, por todos esses famintos.
Até agora falei a distribuição do pão, agora falo sobre da distribuição do amor, das palavras, de tudo aquilo que eu posso dar, para consolar a todos estes famintos, são muitos de mãos postas a pedir, mas poucos são aqueles que sabem ouvir e poucos são aqueles por quem nós possamos repartir. Como vês, repartir o pão muitas das vezes se torna mais fácil, mas repartir o amor, a fé, é muito mais difícil. A fé nasce connosco, o pão faz-se e reparte-se sem saber aquém, a fé não é igual, tem que ser repartida por aqueles que amam, por aqueles que acreditam, por aqueles que têm fé.Com o tempo podemos ir ganhando e podemos ficar a saber que muitos daqueles que não acreditam, há um ou outro, vai passando, vai passando a acreditar. É muito bom saber que há pessoas que vão contemplando todas as nossas palavras que vou deixando. São tempos que já lá vão, mas gosto ainda deles falar, não deixar esquecer a quantos eu ajudei a crescer e que ainda hoje lembram de quem os educou, de quem os ensinou a amar e lhes deu forças a todos eles, para poderem caminhar e seguir em frente até ao dia que o Pai os chamar.
Somos todos pessoas de bem, desde que nos saibamos comportar como tal. Escrevendo e deixando ficar a todos é um sentimento de amor para todos aqueles que à vossa volta estão e partilhar com eles amor e fé e a dignidade para que cresçam, se façam pessoas para o futuro poderem dar e deixarem ficar como vós o fazeis. Deixai vir a mim como o Pai o disse, todas as crianças. Por elas era passada a fonte da vida, a esperança. Por elas caminhamos em linha reta, são elas que nos ensinam, são elas que nos vão dando forças para caminhar. Presença do Pai nos dá presença do Pai, que nos ensina verdade, dá-nos a luz e dá-nos tudo de bom àqueles que o merecem e que por Ele tudo fazem para que possamos caminhar e pedir-lhe em voz alta ao Pai que nos ajude, só assim seremos ouvidos e ensinados a caminhar em direção correta.
Caminhai, ajudai, como vós tendes sido ajudados. Pediste e recebeste. Que esta mensagem sirva de conforto para todos vós. Vieste à minha pequena casa, hoje me encontro na tua. Amanhã ou depois encontrarei noutro lugar, que desejado por ti, foi-te dado, encontrado o local de poderes orar, orar. Guardai as palavras e sereis ajudado e abençoado. Que o Pai vos proteja. Eu ficarei sempre do vosso lado. Padre Luís (111211)
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