quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Padre Moura (1839/1887) – A árvore da vida é aquela que nos dá bons frutos

Assim vos deixo. Assim vos deixo este manjar de palavras, para que possam dar aos outros a podê-las saborear. Assim escrevo e assim falo para todos aqueles que as queiram ouvir. É um consolo da alma, aquilo que eu posso convosco repartir, que as minhas palavras sirvam para vos ajudar e vos deixar contemplar as graça de saber e a história da vida que ainda falta muito para que vós a possais, toda essa história conhecer.

Vos dou pouco a pouco e assim se começa a aprender. Com inocência e com sabedoria e com amor e com verdade, vós começais a entender que a força da alma serve sim, para nos ajudar. Fortalece, nos dá esperança de continuar, poder viver. Assim foi todo o meu tempo, repartir com os outros aquilo que me davam, sabedoria, a fé e explicar a todos aqueles que me queriam ouvir e que se sentavam à minha frente para eu os poder ver e com palavras curtas mas diretas, eu conseguia a todos eles chegar.
Visitas, me fazes e viestes já ao meu local onde a mudança foi enorme e se tornou num local mais acolhedor, substituído por outros, aonde me deixam chegar mais amor, calor das almas e poder ouvir e os ajudar. O teu pensamento está virado para mim, não confundas, eu sou o padre Moura, aquele que te ouve e aquele que também te ajuda. Semeia e colhes. A árvore da vida é aquela que nos dá bons frutos.

Semear é ver crescer, faz parte da natureza, assim eu semeio palavra após palavra e consigo fazer com que possais crescer melhor. (201111)        

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Padre Luís (1872/1957) – A fonte

A fonte! A fonte nos dá água, aquela que todos nós precisamos para beber, nos dá força e nos deixa percorrer pelos caminhos que eu um dia tracejei e por eles todos caminhei. Caminhos esses me foram mostrados para que eu pudesse por eles passar, mostrar a todos o quanto eu gostava de todos eles.

É assim que todos nós devemos caminhar, ajudando-nos uns aos outros para podermos um dia todos nós nos encontrar. Nós somos aqueles que vós visitais, muitas das vezes por nós também passais, falais e vos ouvimos.

Atchim… está frio! E assim foi com frio a minha partida. Vou continuar sereno, para poder dar o meu testemunho para que possais passa-lo a todos quase todos os cantos do mundo. A nobreza só se tem quando nós por ela alguma coisa fazemos, através da oração, do amor e da dedicação a todas as coisas que amamos, somos então o mensageiro da verdade, aquele que provai que ando, que vos vai ensinando por donde percorrer e vos dá a luz, vos dá esperança de vós com pequenas coisas poderdes renascer.
A felicidade é aquela que vós tanto desejais, andar e ver crescer. E a terra vos damos para que tudo isso vós possais ver. Crescei e dai aos outros a forma neles também poderem crescer, ensinai-os a amar, ensinai-os a gostar das pequenas coisas que a vida tem e que nos dá e nos continuam a dar, coisa tão simples, mas são aquelas que mais encanto e mais força vos podem dar.
Abraçai a natureza, ela transmita a paz, uma emoção tão forte que nos aquece e a vós também vos dá aquela paz de espirito que tanto precisais. Palavras mais palavras por vezes elas falham, olhando para a natureza se abre o caminho e ele olha por vós, assim eu vim porque me chamaste e me tens falado e contado e mostrado, contado e mostrado, o teu sentimento de nobreza. Falas, falas comigo, eu te oiço, te oiço, te dou uma palavra de conforto para que possas sempre sentir a minha força e a minha energia e saberes que estou do teu lado.
Eu e não só, muitos mais que aqui nos encontramos deste lado, te damos as palavras que procuras, te damos sim energia que precisas e te mostramos aquilo que gostas, que te dá vida, assim vais continuar a percorreres o teu caminho e amar e a nós serás sempre bem vindo. Eu sou, padre Luís. (061111)