segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Joana de Ângelis – Rosas belas eu tinha no meu quintal

Rosas! Rosas belas, eu tinha no meu quintal. Até rosas belas eu tinha no meu quintal, eram tão belas que com elas eu aprendia a falar. Na primavera o cheiro era tão intenso. Com as rosas, as cores, a beleza, a pureza das flores, foi com aquela com que eu parti e deixei ficar grandes amores.
Amores! Esses onde eu estava agarrada a dar a conhecer e a semear, com a escrita eu ia deixando. Ficou escrito em alguns livros que eu fui escrevendo, alguns deixei e outros ainda ficaram, parti com recordações e querer sempre a dar aos outros ensinamento, por eles eu consigo deixar, passar algumas obras, eu vou deixando para que outros as possam continuar. Vou deixando ficar palavras que possam dar a conhecer aos outros aquilo que eu fui.

E mesmo partindo continuo a dar um bocado de mim para que possam continuar sempre com o pensamento das coisas que a vida nos dá, que são boas quando soubermos aproveitar, mesmo aquelas que são menos boas, nunca nos devemos, nos devemos lembrar e nem passar aos outros o pensamento das angústias.
Nós muitas das vezes tentamos passar, lembrai-vos sim das coisas boas que tens e continuas a dar, o amor que te deixaram e recordações daqueles que te amaram. Muitas das vezes não queremos nem lembrar para que as recordações não nos magoem. Mas assim a vida é composta de todas essas coisas que vamos tentando falar, magoar magoam mas é bom, para que possamos recordar os momentos que tivemos e aqueles que por agora passamos.

Altura celeste de falarmos no jardim, onde as rosas se abriam e olhavam para mim, são rosas essas cheias de espinhos, mas que eu consegui ultrapassar com a lembrança que vos deixo e tanto amor eu tenho para vos dar.
Sou aquela que sempre amou e partiu a amar. Deixei ficar tudo para trás mas por amor ao Pai me encontro neste belo lugar, que a minha alma vos purifique e que o meu amor vos consiga abraçar com as minhas palavras eu vos deixo e vou ao Pai regressar.

Minha obra, tu tens, algumas coisas escritas e outras ditas por mim a pessoas que me conseguem ouvir. Vou deixando algumas palavras e vou deixando que vós as possais distribuir. Eu sou aquela que muitas das vezes passa despercebida ao vosso lado, mas vos dá força, aconchego, e vos liberta a alma dos maus pensamentos, e vos leva a seguir o caminho do bem até onde as cores brilham.
O sol vos dá luz, luz aquece, nos protege, nos ilumina a alma e a força, nos vitamina e nos purifica e dá beleza, como a todas as rosas, seja ela a cor que for, somos nós todos, uma parte da natureza. Semeai e colhei, deixai crescer e aproveitai as rosas que vos dão, para que as possais semear e um dia as poderdes colherdes. Colhei e senti essa força da natureza, onde uns as rejeitam, mas vós procurai o que aí colheis, a verdadeira pureza.

Perguntaste-me quem eu sou, eu vou responder com a alegria que sinto e sei que me estás a ouvir e a obra vai chegar e testar aqueles que não querem acreditar, mas por algumas palavras eles vão sentir. Sou eu, Joana de Ângelis que estou a falar, dai testemunho e deixai-as ficar a pensar. Pensar é livre, e amar só ama quem tem amor e quem acredita que o Pai está sempre do nosso lado, por todos aqueles que o amam. Ele é o nosso maior poderoso amor. Joana de Ângelis vos deixa ficar com a paz envolvida num manto de amor. (091011)

1 comentário:

  1. Sempre que Joanna de Ângelis se exprime eu fico com uma alegria interior muito especial. É uma grande amiga, que nunca negou o Cristo. Lembremos o seu tempo como Joana de Cusa em que morreu na arena, abraçada a seu filho, nunca negando o Mestre. Sua obra ao longo dos tempos, de psicologia profunda é notável para nosso aprimoramento

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