sexta-feira, 22 de julho de 2011

Padre Luís (1872/1957) – Quem a tem, tem-na muito bem guardada

Não adianta procurar. Quem a tem, tem-na muito bem guardada, mas nada consegue fazer. Poderão neste momento pensar se desfazer, mas não conseguem, não lhe podem mexer, o melhor que fazem é colocar no lugar que lhe foi dado aqui neste alto, aonde é o meu lugar de eleição, meu lugar sagrado.
Quem a levou, levou-a sem pensar no mau estar que lhe ia causar, sempre que lhe tocam, não consegue a derrubar, tem uma firmeza, tem uma dureza e tem demais a minha grande pureza que foi quem me ajudou e neste momento são aqueles que me querem destruir.
Eu não deixo de mostrar quem sou, não deixo de ajudar quem sempre ajudei, limitam-se só à minha presença, mas aonde está aquela imagem, que tinham de mim? E o porquê, quererem-se ver livres de uma coisa que muitos se orgulhavam de ver, de me responder e me falar. Respondia para aqueles que me podiam ouvir e aqueles que não me ouviam, sentiam, porque a corrente é forte e faz com que o possam sentir.
Por esse mesmo motivo eu continuo a dizer: quem a levou, vai-se arrepender, momentos tristes virão, momentos em que não podem sequer ouvir, que deixaram de andar de ouvir e de falar, enquanto eu estiver aonde colocaram, irei sempre causar, não por mal, mas sim para lhes fazer sentir que mesmo aqui eu consigo os ouvir e sentir e dar-lhes o que eles merecem, o ensinamento, a dor, de tudo aquilo que me fizeram. Não gostei nada. Porquê? Eu pergunto porquê. Que mal eu podia fazer? Dinheiro? Não, de nada lhes serve. Maldade, aonde os levam? Então para que possam ser ensinados, eles vão sentir o quanto custa ser mal-amado.
Vou partilhar convosco o meu sofrimento, me deixaram neste momento com a dor, nunca pensei que pudessem fazer tão mal a quem eu tanto ajudei, mesmo assim, lhes desejo que sejam felizes, mas para isso vou-lhes fazer sentir que a felicidade só existe quando partilhada por todos aqueles que me dão alegria e um dia vão sentir a firmeza da vida, será dada e distribuída por todos aqueles que partilham comigo a sua bondade e a sua sabedoria.
Aqueles que mal fizerem serão sim punidos para que possam com a punição sentir a falta da oração. Quando orarem terão que pensar que a oração só será aceite quando tudo estiver no seu lugar. Enquanto isso não acontecer irei sempre, sempre permanecer e não os deixar ficar em paz. Lhes é dado sim, depois de obedecer e de colocar as coisas como são, todas no seu lugar. Será então dado a paz e abraça-los do mesmo modo que eu os abraço e desde que tudo corra como eu espero.
Não vos preocupeis, vós tendes o vosso lugar, os que mal fizerem terão o seu também, serão depois unidos desde que deixem ficar a maldade e se juntem no lugar daqueles que partilham a bondade e sigam o caminho da verdade, alimento da fé. Aquele que nos faz chegar e dá-nos força e sempre caminhos e correntes divinas, nos faz em chegar passo a passo a qualquer lugar, desde que nós o consigamos ultrapassar, será sempre presente que a oração nunca é demais.
Só nos resta é orar e pedir ao Pai que nos deixe chegar com o nosso amor e com a bondade que nos ensinou, nos continua a ensinar e a dar, para que consigamos também dar um pouco daquilo que nos dão. Tão barato é o amor fundado na fé, não é necessário pagar, mas sim, termos consciência daquilo que fazemos, daquilo que damos, daquilo que ajudamos e daquilo que vamos conseguindo distribuir pelos outros. A oração entra em qualquer coração, aceitá-la ou não, não depende de nós, de nós só vai a corrente que lhes serve de entrada a cada um se encontre com ela ainda fechada. Sou o padre Luís.
(…)
Não, só vos iria prejudicar e isso ia-vos causar um mau estar, deixem ficar, eu do meu lugar consigo ver e com a minha fé, eu vou tratar. Não vos incomodeis, deixem ficar. Sigam em frente, a surpresa será aquela que um dia eu vou partilhar convosco, agora neste momento vou ter que vos deixar e partir para o meu local de recolhimento. (160711)

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