sexta-feira, 27 de maio de 2011

Bezerra de Menezes – A esperança da vida é aquela que nos deixa viver

O ser humano é a inteligência mais completa da terra, nos é dada a conhecer, todos querem a compreender. A ciência procura e não a consegue descrever. Ser humano é das coisas mais perfeitas que podem existir, desde o cordão umbilical até ao seu nascimento. Desenvolve e nasce uma corrente divina que a transporta e a faz crescer num órgão semelhante a todos aqueles que o estudam. Não entendem, porque nele existe o que de mais belo pode existir. Muita ciência irá, muitos cientistas, e todos querem conseguir, perceber, entender, mas muitos são aqueles que desistem, não conseguem lá chegar aonde poucos a entendem e conseguem dominar, por ela passam, por ela conseguem ver, ouvir e falar.
Há uma semente que é semeada e por essa pode levar anos e anos, por elas nasceram. Todas as sementes nós agora conseguimos contemplar, são as sementes da vida que todos a conhecem por fora, mas por dentro à sempre algo que não conseguem ver nem chegar. É uma loucura, que todos, mas todos mesmo ficam desorientados com tanta beleza. Pergunto eu, aonde estão os cientistas para tal proeza, como esta que o Pai me deu?
Anos e anos passaram e de mim poucos se têm lembrado, fui um médico com muita experiência, porque o dom me foi dado, nasci com ele e parti com ele. Ao longo dos anos, fui desenvolvendo, fui dando de mim um pouco a todos e mostrando a ciência da natureza. O ser humano é delicado e porta uma tal beleza, essa me foi dada a entender que o cordão umbilical faz falta e nos prende a todo o outro lado, depois é nos dado a conhecer, nos deixa desenvolver e nos faz crescer com a esperança de dar a conhecer a todos aqueles que ele entender. Como é belo o ser pequeno e tornar o nascimento no ser com laço materno e me tornei naquilo que sempre quis, ajudar os outros, só assim fui feliz.
Eu sou um homem, muito estudou, os estudos me serviram para ajudar o próximo, por ele foi-me dado e ajudei, mas também fui ajudado, semeei e colhi e as minhas sementes eu reparti, as minhas mãos delicadas, a minha mente, sempre atenta para poder dar consciente daquilo que fazia, distribuir a minha sabedoria como médico que fui e continuo a ser, a curar os enfermos, aqueles que em mim acreditam e me pedem para eu lhes dar a cura, do seu mal-estar, o corpo é fraco e a alma padece, lhes mostro que a corrente é forte e que passa com tudo o que falei até agora pelo cordão da vida.
Eu consigo fazer com aqueles que acreditam, melhorar e até curar. Muitas da vezes a cura não poderá ser logo após o pedido, também têm que alguma coisa fazer, que é orar, acreditar, e melhorar a sua forma de estar, de viver e de pensar. É! Estou radiante, porque me pedem, me chamam, contei um bocado da minha história, história de vida, história verdadeira, semelhante àquilo que possais ver, noutros se possam parecer com aquilo que eu sou, assim, baseado naquilo que falei sobre a coisa mais bela que eu vos dei, são a ciência mais divina, são as crianças, por muito que façais, por muito que estudais, por muito sábio que sejais, tentem descobrir, quem és? Como és? E de onde vieste? Assim vos deixo ficar, com as melhoras, com a mente mais aliviada e com a alma no seu lugar. Vou-vos deixar, Bezerra de Menezes.
Meu grande amigo, tantas vezes pedi, para que um dia até nós viésseis. Que Deus Pai todo-poderoso te abençoe, derrame sobre ti, todas as bênçãos espirituais. Querido amigo, querido irmão, deposita em nós todas as bênçãos, socorre-nos dos nossos males, males físicos, males espirituais. Que possamos nós percorrer o caminho com humildade, sabedoria e empenho em servir com a nossa fé.              
Teu divino, purificador das almas, corrente divina, te alivie e transmita o pensamento pela corrente, que está na oração. Está na oração, é lembrar que segurança é isso que te dão. Segurança é apostar na fé e chegarás limpo da alma e o coração com o brilho da inocência e da pureza, semelhante a tudo que possas abrir as janelas, é como veres a natureza. Quando fores ao sítio, aonde muita corrente fazem passar, a ti entrego a minha alma para que possas no meu nome falar e dares a conhecer aos outros o como é bom poder amar. Amar, desde a natureza e desde a nossa digna vontade de ser puro e viver em plena harmonia com tudo o que nos rodeia e fazer ver a todos aqueles que lá se encontram que eu estou presente e que lhes mando a mensagem para que orem e para que sua alma fique presente e o seu corpo no momento esteja ausente e disposto a ouvir o que tens para dizer a todos aqueles que vêm ainda a caminho, que têm anos ainda, muitos, para poderem entender.
A esperança da vida é aquela que nos deixa viver, transmite quando estiveres no lugar onde te deixem falar, onde te deixem mostrar que as mensagens que vêm, todas elas são para divulgar. Bezerra! Estou sentado numa cadeira, onde passei muitos anos a consultar os doentes da alma e os do corpo.
Grande alegria por teres vindo. Obrigado querido irmão por teres respondido a este anseio de um dia te ouvir e contigo dialogar. Na próxima quarta-feira, tudo possa ter para a mensagem divulgar naquele centro onde o teu nome é invocado.
Que alegria me deste irmão, do meu nome falares. Assim te contemplo com o amor para poderes distribuir e dar, alegra-me do meu nome, de te lembrares, de me pedir para te ajudar, assim te estou a ajudar a descrever o quanto amo e o quanto amei à sombra de muitos pesadelos e daqueles que eu adorei, outros não acreditaram, mas eu os deixei com amor, que sempre tive e que sempre dei. Obrigada irmão por te lembrares de tudo aquilo que eu amei, com devoção eu dei, que o meu trabalho foi aceite e neste momento que seja aceite por vós, que o possam distribuir a todos aqueles que eu amo e continuo a amar como sempre amei. Vou deixar e vou partir para o meu lugar donde saí para vos visitar. Já fiz o que tinha a fazer. Vou-me recolher, até breve. Bezerra de Menezes.
Até breve querido irmão, que quando invocar o teu nome, o teu santo nome, que me possas responder. Graças a Deus. Vai na paz do Senhor. Que Deus Pai te abençoe. (180511)

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Padre Américo – Basta os meus pés assentes na terra

Não preciso disso, basta os meus pés assentes na terra, o meu espírito em Deus e a obra por si fala. As crianças que eu recolhi, o amor que eu lhes dei, continuo a dar, não me importa o que podem fazer, o mais importante é aquilo que eu tenho para dar, distribuir por todos, o meu amor, a minha oração e aquilo que o Pai me deu, e que consiga repartir por todos aqueles que me ouvem.

Que a minha luz vos ilumine, que o chamamento seja forte, e que o meu amor perdure por todos aqueles que me amam. Não importa o que os outros pensam, serei sempre o bem-amado, por todos, que ainda me amam.
Eu estou aqui neste lugar, meu espírito rodeia, caminha sem nunca parar. Com os pés na terra eu consigo, ouvir, ver, e consigo falar. Que as minhas bênçãos sejam aceites por todos aqueles que se encontram neste lugar e que o meu amor seja todo aquele que eu consigo partilhar.
Que o amor do Pai vos acompanhe e que a paz vos seja dado neste lugar, sigam em frente, eu cuidarei daqueles que ainda hoje tanto custam acreditar. O Pai nos dá e o Pai nos tira, o Pai nos abençoa, o Pai nos ajuda.
Os pés estão assentes a todo o momento, na grandeza, no amor e na parte que mais nos custa acreditar. Que a luz se ilumine e nunca a deixem apagar. Sou o Padre Américo. (080511)

terça-feira, 24 de maio de 2011

Bezerra de Menezes

Bezerra de Menezes


Adolfo Bezerra de Menezes Cavalcanti
Nasceu em 29 de agosto de 1831 na fazenda Santa Bárbara, no lugar chamado Riacho das Pedras, município cearense de Riacho do Sangue, hoje Jaguaretama, estado do Ceará.

Desencarnou em 11 de abril de 1900.

Formou-se em 1856 pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro e tornou-se mais que médico: missionário.

"Um médico não tem o direito de terminar uma refeição, nem de perguntar se é longe ou perto, quando um aflito qualquer lhe bate à porta”, escreveu.

 Morreu pobre, embora seu consultório estivesse cheio de uma clientela que nenhum médico queria; eram pessoas pobres, sem dinheiro para pagar consultas.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Fernando Pessoa – O interesse da ciência, da sabedoria e da educação

Abrem-se as janelas, eu vejo tudo para lá do horizonte, aonde se formam linhas retas, verticais, horizontais e diagonais e se forma um círculo, com números, idade, mês, horas, tudo isso tem um círculo, aonde mostram todas as ideias formadas.
Um trabalho me foi dado, para mostrar que a mente poderá trabalhar, mostar a todos que nos queiram procurar. O interesse da ciência, da sabedoria e da educação, através de uma grande precisão, eu posso dizer, que fiz, trabalhei, honrar o poder, aquilo que me deram e distribuir por todos aqueles que me procuraram com a minha sabedoria e humildade, eu ajudei aqueles que acreditavam.
Me deram o que podiam, nunca fiz preço nenhum, porque tudo me foi dado. Muito têm falado, mas poucos acertam. Eu tenho passado momentos difíceis, nunca me deixam ficar um momento sossegado, sempre que podem utilizam tudo, mesmo tudo, vasculham mesmo aqueles documentos que deixei e muitos deles, pouco interesse tinham, e formam palavras que não eram as minhas.
O livro escrito, parte dele é verdadeiro. Escreveram para mostrar que do outro lado ainda existe poder e uma crença para todos aqueles que acreditam. Seja bem-vindo, ao mundo dos espíritos. Eu estou presente, para mostrar que a minha ausência nada significa para quem acredita. Falo, falo, mas continuo eu no meu lugar a me interrogar o porquê de tanto quererem saber e tantas perguntas fazer, se algumas ficaram escritas, mas muitas não as conseguem entender, são palavras difíceis, outras menos, mas com inteligência, sabedoria e humildade, conseguem descrever o que eu deixei ficar.
Letras difícil de entender, era um corridinho como era a minha vida, tanto mostrava da escrita como do meu pensamento, tudo me era dado a favor do meu tempo, assim pediste para te mostrar a verdade, a verdade sim, está escrita, fiz, tinha poderes para isso, utilizei em serviço dos outros e ajudando aqueles que me procuraram, procuravam.
É a esperança, é forte enquanto acreditamos e dizer aos outros que tudo será dado mediante aquilo que merecem. Leem um pouco para que a cultura nunca a esqueçam de ler, faz bem, nos ensina e nos movimenta a mente. Continuem com o vosso pensamento, continuem na esperança de encontrar, tudo existe aqui neste meio e neste lugar.
As portas se abriram, conforme se abrem, também se podem fechar, recolhendo o círculo da vida e da esperança, das linhas que tracei, te as estou a mostrar, são fatias fatiadas e cada uma, tem o seu poder, só pode seguir esse caminho quem tiver a força interior para o poder decifrar, não se aprende, não se dão aulas à semelhança daquilo que fazem, nos é dado, nos é mostrado, que nos deixam por esse circulo ou a corrente, rodar e dar sempre na intenção de poder ajudar.
Esta é a mensagem que eu vos deixo ficar. Querias saber se era verdadeiro, eu te deixo por mensagem, e retiro o meu chapéu a quem esse livro escreveu. Eu sou Fernando Pessoa.                            
A escrita traduz a corrente da sabedoria, vou partir com o espirito pleno de alegria. (080511)

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Alexandrina de Balasar – A beleza nasceu quando em mim acreditaste

A beleza nasceu quando em mim acreditaste, passaste neste local e a oração me deixaste, beleza tal que me trouxeste até mim, orando por todos e a confiança sempre em mim.

Eu sou aquela em quem vós acreditais, trouxeste a alegria a mim, e a muitos mais. Sou abençoada por Ele, a quem todos chamam de Pai e a quem minha alma entreguei, meu coração dei, meu amor por Ele e tudo por Ele penso fazer e ajudar aqueles que possam retirar muitos do sofrimento e fazer com que eles possam dizer com amor ao Pai.
Todos nós vamos pedir para que possam um dia chegar ao ponto que eu cheguei, para isso precisam poder acreditar, amar como eu amei do fundo da alma e sem nunca ter por donde me possam fazer, são muitas as ideias, tudo querem, mas nada podem, porque o Pai está sempre presente para me ajudar a seguir, dar a corrente, a força necessária para que eu possa poder sempre dos outros sair, daqueles que me querem mal, me juntar-me a todos aqueles que gostam de me ouvir.
Aqui viestes e aqui estás, que a oração que te trouxe seja aquela que vais distribuir, a que te ajude e a que te deixa seguir e andar em paz, que eu saúdo. Alexandrina de Balasar.
Meu recanto, minha casa, tudo é saudade, mas que neste momento eu sinto alegria por todos aqueles que a visitam, que me dão força espiritual, de poder seguir o meu destino como sempre segui, que é o amor ao Pai, a alegria de dar e repartir por todos aqueles que necessitam, e que me ajudam neste momento a ter forças para conseguir ajudar aqueles que me procuram, aqui ou noutro lugar. Alexandrina de Balasar. (010511)

terça-feira, 17 de maio de 2011

Emília – A dor é aquela que não deixa muitas das vezes acreditar

A minha mãe tá linda, trás cabelos compridos, lindos.

A minha filha não pára de dizer eu tou linda, linda. Tem um fruto que eu gosto e que ela sempre gostou de comer, são as laranjas, sempre guardei e ela brinca com o meu cabelo e diz: no cabelo eu tenho coroxorócó e eu rio com essas palavras e ela consegue pôr todos aqueles que estão à minha volta a rir, todos se riem, eu deixo com que ela seja feliz e volte a repetir coroxorócócóró, é a inocência, mas que se diverte com tudo isso.
Ao lado, também tem a neta, Orquídea, que dia de felicidade! Vai continuar, porque vós também sois felizes, também o merece, ser feliz. Ao lado mais estão aqueles que não querem nem deixam, mas esses vamos mantê-los no lado e procurar com que eles também possam ser.

Agora continuamos todos à mesa e vamos continuar a sorrir, vamos orar, era o que estávamos a fazer e vimos para vos pedir que orem connosco para que possais ser felizes e para que aqueles que não são também o possam ser, sempre mantendo-os de lado, mas com a vossa oração, sempre pronta a ajudar. Eles precisam que orem muito, e vós pedir também para que a vossa felicidade seja sempre a mesma que tem sido até aqui.
Vamos todos orar e que continuamos a ver com a mesma beleza que eu vos vejo, essa beleza é a mesma que eu quero que vocês me vejam também, a minha. Tento transmitir, paz, amor e a beleza que o Pai me dá para que eu possa também repartir por vós, beleza da alma, a beleza do amor e a beleza com que faz a todos vós que a seguis e que a passais, passai a beleza, dai o amor e ajudai aqueles que sofrem com a dor.
A dor é aquela que não deixa muitas das vezes acreditar, a dor é o sofrimento que não deixa ultrapassar. Muitas das vezes é necessária para nos testar, tendo o amor nossas forças. Continuai a seguir e semeai, que a semente divina vos seja dada, que vós a possais colher na altura devida quando essa semente amadurecer, que o Pai vos ajude para que a possais colher, colhei-a com as mesmas mãos que a semeais, não a deixais perder, ajudai a crescer, sois vós o poder, a força, a água e a natureza.
Um dia eles vão crescer, que assim a vontade do Pai seja e que vós possais viver para poder dar aquilo que eu não consegui. Dai vós, que o meu nome seja sempre ouvido e falado por vós, que essa força, essa corrente seja divina e que vós possais dar tanto amor e dividi-lo por todos aqueles que vos procuram e que vos fazem sofrer, dividi em palavras e reparti com eles a oração, mais tarde chegará e as vossas orações nunca serão em vão.
Orai por todos mesmo por aqueles que não queiram aceitar, sejam bem-vindos também ao nosso meio e que possamos por eles pedir e ensiná-los também por meio da nossa força e fé a sorrir, que as minhas palavras te façam, façam fé e te deem forças para que possas caminhar sempre em frente e que os teus pés sejam fortes por donde passem que deixes ficar a corrente, a força e as tuas sementes, a semente da fé, do amor e a semente conduz à verdade, ao Pai e que o Pai te dê forças para que caminhes com a luz e que essa luz a possas deixar e passar aos outros. A luz nos ilumina e a luz nos aproxima daqueles, tanto te querem.
Eu sou Emília, e vou-vos deixar com todos aqueles que me acompanham e que viemos para vos abençoar e vos ajudar a repartir o amor e as palavras que nós vos deixamos ficar, passai-as mesmo que sejam mal entendidas ou julgadas, não vos importeis que nada disso a nós nos faz mal, só nos ajuda a caminhar e ajuda-nos a que nós mais uma vez os possamos ajudar. Vamos partir para o nosso lugar, com amor eu vos deixo e que esse amor seja para vós a fonte, energia da vida.
Ainda precisais de viver muito, quando esse dia chegar, já as vossas vidas têm feito o que deveriam. (240411)

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Padre Moura (1839/1887) - Poder eterno é grande e nos pode ajudar a viver

As minhas mãos estão prontas para vos abençoar com o amor que parti. É o mesmo que eu vos posso dar. A minha fé continua, o meu amor também, reparti-lo por vós foi sempre aquilo que fiz e continuo a fazer, a minha esperança é que vós o possais também continuar a fazê-lo.

Aquilo que me trás é mostra-vos que o sol quando nasce, nasce para todos, dá-nos força, aquece e dá-nos a vida, muitos não sabem aproveitar, querem mais e mais e mais, mas nós só temos aquilo que conseguimos absorver.

Poder eterno é grande e nos pode ajudar a viver, acreditai porém nas palavras que eu acabo de dizer, palavras sábias que só eu e outros como eu as conseguem dizer, somos aqueles escolhidos, que muitas vezes sofremos e não vos damos a conhecer, o nosso sofrimento fica para nós e tentamos fazer com que vós nunca o possais entender, viver a vida como vós a costumais viver, sende felizes como procurais ser, nada mais é válido desde que a fé nunca a percamos e deixai seguir pelo lado que é mais correto, deixai-a seguir, a fé é aquela que nos ajuda, a fé nos ilumina e a fé nos dá a vida, parecida como sou, aquece-nos a alma por donde quer que passamos, que nos ajuda a libertar do mal daqueles que nos querem e são estas as palavras que eu tive que vir dizer para que vos possa ajudar a levantar a alma e a não vos deixar cair.

Vós que estais muitas vezes presente no local onde me restam os restos mortais. A minha alma vagueia por donde quer que me chamam, estou presente, e sempre na esperança de ajudar a todos aqueles que me procuram. A minha paz seja a vossa, o meu amor, eu reparto por todos aqueles que o queiram aceitar.

Eu estou a falar, é minha missão, somos mais, eu venho vos dar a mão para que possais continuar com a mesma devoção e passar a palavra com o mesmo amor, com a mesma fé que a tendes passado.

Eu estou presente, estou do vosso lado, o meu nome muitas vezes nele tens falado. Quereis saber? Eu vou-vos deixar e vou falar no meu nome, vou-vos dizer quem sou, e que estou aqui ao vosso lado para vos dar a força que precisais e a força do meu amor seja aquela que vos ajuda para vos dar força também para repartir por todos aqueles que vão e outros ainda estão para vir e que nos vão a todos nós seguir com aquilo que se escreve, com aquelas palavras que por eles nós as possamos passar e dar-lhes a entender que deste lado também conseguimos ouvir e com eles falar, sempre assim foi e o será, aqueles que acreditam, acreditam, aqueles que não acreditam que o Pai os ensina a acreditar, porque nós tudo faremos que assim seja.

Eu sou o padre Moura, aquele a quem tu estás sempre pronto a ajudar a passar as palavras que eu te deixo ficar, que a minha bênção te abençoe e que as minhas mãos te consigam dar a força que precisas para poderes trabalhar na obra que é bela e que espanta muitos e que a outros os consegue ainda mais aproximar.
Que a vontade do Senhor te faça de ti um mestre do amor e que possas seguir sempre o caminho da luz e que faças com que os outros também o consigam seguir essa luz que nos ilumina, que nos dá conhecimento e que nos faz sorrir, ficamos com a alma bela, porque a luz entra, nos ilumina e nos dá esperança de viver enquanto o Pai deixar viver com amor e dar a conhecer a todos os outros que só assim se consegue viver, distribuir a vontade, o amor por todos aqueles que nos queiram aceitar.
Saber educar é uma parte daquelas valiosas para o futuro para que possais colher depois os frutos, aqueles frutos já bem maduros, nunca os deixem apodrecer, mantenha-nos sempre fortes e fieis, porque é assim que Deus, o Pai, nos procura e nos quer firmes para que possamos sempre dar aquilo que nós neste momento vos estamos a dar: força, paz e alegria, amor para dar e amor para que vós possais continuar, continuai porque é esse o desejo do Pai. (240411)

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Emília – Caminho estreito

Eu gosto daquele! Vem comigo, vem comigo e vem ver o que eu te trouxe, vês aquilo? Um ninho, com muitos ovos tão pequeninos, olha os passarinhos, este era o teu, é azul, tem o rabo amarelo e canta, canta muito bem as canções e o chilrear. São aquelas que nos fazem lembrar a nossa infância.
Quando tu eras pequena, sempre andaste atrás dos passarinhos, de os ouvir cantar, que eu trouxe hoje, para te mostrar aqueles que mais gostavas. Ouve, é belo, é esta a beleza que um dia irás encontrar, faz lembrar o nascimento de todos aqueles que nasceram como estes passarinhos no meio das palhas deitado, assim nascestes tu, em palhas, pobre, mas rica na alma, é a beleza interior, é aquela que nos leva, que nos dá a vida, que nos ajuda a percorrer os caminhos mais difíceis, nos embala e nos adormece, mas sempre atentos aquilo que se passa à nossa volta, não é bom muitas das vezes mas temos a força para conseguir ultrapassar todos esses momentos, que não nos deixamos acorrentar com aquelas correntes que nos querem acorrentar, passamos ao lado para que nem para elas nós possamos olhar, batem à porta, não deixes entrar, é estranho, mas assim tem que ser e nem tão pouco com essas pessoas falar.
Repara o lugar que eu te trouxe e te estou a mostrar, somos muitos, todos neste lugar, nos acolhemos aqui, estamos a orar, aquelas e aqueles que estão do outro lado estão todos à espera, mas têm muito ainda que orar e que trabalhar para poderem aqui chegar, repara na alma deles, estão quase prontos para poderem ultrapassar a barreira que está à frente, é como o caminhar pelos lugares mais difíceis, por donde têm que passar, têm muitas provas e a prova mais dura é aquela última que é um caminho estreito é como quando vós passais por cima de uma ponte, tem grades, mas aquele que conseguir passar por cima das grades de pé, passo a passo sem tropeçar, se tropeçar cai, na água pode cair, em cima da ponte, mas se seguir direito o caminho sem olhar para o lado nem para o outro, quando chegar ao fim com todo o seu sacrifício, consegue entrar.
É assim que também vocês têm que caminhar, olhando para a frente, procurando sempre os melhores lugares, caminhai como têm feito, orai como tendes orado, é essa a lição que podeis passar e quem em vós não acredita e quem de vós não vos quer acreditar, só tendes um, é o mal, deixe-os andar como têm andado e façam aquilo que nós vos temos ajudado a fazer, sigam sempre em frente, a luz se acende e o caminho se abre e vós podeis passar.
As estrelas brilham e vos dão alegria quando vós olhais e as contemplais, são de uma beleza, do céu aberto com tantas estrelas, assim somos nós também as vossas estrelas, que vos olhamos, vos damos luz e força para orar, para que nós possamos orar daqui e pedir ao Pai que nos ajude para que nós vos possamos ajudar.
Hoje me lembrei de vir, é um dia que eu não podia esquecer, o ninho dos passarinhos, nascimento da vida e assim pedir por vós para que sejais ajudados e iluminados pelo amor do Pai. O Pai vos acompanha, o Pai vos ajuda, o Pai vos dê forças para que vocês possam também ajudar os outros a caminhar e que possais educar aqueles que criais.
Eu sou a Emília, e vim vos dar a bênção do Pai para que sejais protegidos e sigam o caminho que ele vos ensina, o caminho do amor e da vontade, do respeito, da lealdade. Que a bênção do Pai e o nosso amor vos proteja e que a luz se ilumine e nunca a deixem apagar, mantenham sempre a chama viva para que possam caminhar e ensinar os outros a caminhar.
É de pequeno que se consegue, quando se é grande mais difícil se torna de pequeno mais difícil. Orem por todos nós e por todos aqueles que estão e querem passar. Vamos orar para que possamos todos ficar unidos, unidos ao Pai e unidos pelo amor, oramos para que vos possam ajudar e a lembrar que com oração se consegue chegar a este lugar. (020411)

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Jacinta Marto (1910/1920) – Me entrego a vós nas orações que me dais

Pela luz que há que por ela caminhais, sim, quem vos dá sou eu. Aqui me encontro e aqui estou eu neste lugar aonde vós estais eu também estou, vos acompanho, e eu vos dou força para caminhar, os lugares a visitar, e assim me encontro sempre junto de vós por donde quer que passais, estou aqui e a minha presença levais convosco no vosso amor e na alma que vos faço despertar por donde quer que passais.
Me entrego a vós nas orações que me dais e que me fazeis lembrar sempre os lugares mais belos que eu tenho visto e conhecido por vós, fazeis parte de nós, pelas vossas orações fazeis chegar e nos faz lembrar o amor que tendes ainda para dar, segui sempre no vosso caminho, lembrando sempre que estamos presente por donde quer que passais.
Aqui estou eu mais uma vez a lembrar que nunca se esqueçam de orar por nós, por vós e por todos aqueles que tão difícil é de os fazer acreditar. Orai irmãos neste lugar para que nós possamos juntamente com todos vós caminhar. Vamos orar.

Eu sou a Jacinta, que neste lugar me encontro por vós aqui terdes passado e despertar em mim a minha alma me trás até junto de vós, orai por mim e por vós. (020411)

terça-feira, 3 de maio de 2011

Fernando Pessoa – Esta carta te dou a escrever para que a possas ler

Esta carta te dou a escrever para que a possas ler. Poucas são as palavras que tens que escrever. Quem conhece, sabe o que elas querem dizer, palavras que andam para a frente, para trás, para o lado e todas elas vêm ao centro e vão parar do mesmo lado.

Escrever é uma forma de dizer aos outros e mostrar o nosso pensamento e aquilo que passa através do tempo, são apenas palavras que se cruzam e se dão aos outros para que as possam ler e descrever com a mesma força e garra que eu vos estou a dar para que vós possais fazer.

São essas aquelas que tenho neste momento para lembrar e dar ao conhecimento daqueles que as querem agarrar com as mãos que tem e com a alma que as segure e que aos outros todos vós e outros que virão nunca elas serão esquecidas por vós, sempre estarão à frente dos olhos que as devoram, da serpente que as levam e da corrente que as adoram.

São estas as palavras que eu vos deixo aqui mencionadas nesta carta que escrevo que será por vós lembrada, fazendo passar aos outros que nem só a alvorada trás das suas.

Passei o que tinha a passar e deixo ficar, lembrais-vos então de mim que neste lugar eu tenho pedido e vós de mim vos tendes lembrado.

Eu sou aquele que fui por uns amado e por outros um mal-amado. Fernando Pessoa (20411)

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Alexandrina (1904/1955) - Vim para mostrar que vos tenho ouvido

Nesta igreja se juntam muitos devotos que vêm pedir para serem ajudados, pedem muito para que os ajude. A igreja por vezes fica cheia, juntamente convosco estamos nós, que também somos muitos, para vos ouvir e vos ajudar, juntamo-nos uns com os outros, então vamos-vos ouvindo, muitos vem diretos só a mim e pedem, pedem, mas nós estamos todos prontos para vos ajudar, não sou só eu, mas todos, juntamo-nos como vós vos juntais e distribuímos a graça que Deus Pai nos dá, para que possamos distribuir por todos vós.

Muitos vêm só nos momentos mais difíceis, outros passam por amor, para pedir pelos outros também, como nós fazemos, vós também o fazeis, orar não é só quando acontecem as coisas, orar faz parte do dia-a-dia, mesmo que seja só uma pequena palavra dirigida a nós, já é orar. A oração que o Pai nos ensinou, as palavras que Ele nos deixou. Podemos falar que essas palavras chegam a qualquer lugar.

Na minha igreja se juntam, muitos são pobres de espirito e nem falar sabem. Para pedir não é preciso estudar as palavras, basta falar com a pureza, com humildade com que as palavras saem de dentro, falar connosco já é orar.

Vim para mostrar que vos tenho ouvido e vos tenho auxiliado e mostrado os caminhos, aqueles que melhor se adaptam a vós. Não vou poder falar muito mais, a passagem não está muito boa, nem nas melhores condições de poder falar, se encontra doente e com dificuldade de falar.

Sou deste lugar, muitas vezes visitado por vós, Alexandrina. Muitas vezes tens falado, enviado, e me dado a conhecer a muitos, que me querem conhecer, falar, e tens mostrado todo esse caminho. Tens sido uma ajuda para nós, divulgando as nossas palavras e o nosso caminho.

Mais uma vez aqui estou eu para te dizer que continues a fazer o que tens feito e deixar passar aos outros todas as mensagens, para que eles as possam contemplar e com elas também possam ser ajudados e ensinados a orar.

Vamos orar, estamos todos aqui à vossa volta, não só eu, mas estamos muitos daqueles que já partiram e que vos são queridos, também estão, vieram para estarem mais próximos de vós, olhar para vós, esperando pela oração, para que possais orar connosco e nós convosco nos juntarmos e orar, vamos orar, pedir ao Pai que nos ajude, para que vós possais também ajudar, que as vossas orações sejam aceites por todos aqueles que não acreditam. (130311)